segunda-feira, 17 de junho de 2013

ENERGETICOS FIQUE ATENTO AO CONSUMO



Uso demasiado de energéticos pode provocar depressão e até infarto 

Trabalhar, estudar, ir à academia e ainda encontrar tempo para se dedicar à família e amigos. As atividades são muitas, mas encontrar tempo e forças para resolver tudo, nem sempre é fácil. Nessas situações, muitas pessoas recorrem às bebidas energéticas e produtos naturais, como o tradicional guaraná em pó.

Mas os especialistas fazem um alerta: o consumo excessivo desses produtos pode acarretar graves danos à saúde. “Essas bebidas contêm taurina e cafeína, que aceleram a atividade cerebral e o coração. Com o isso, os indivíduos possuem maiores chances de desenvolver arritmias e taquicardia”, explica o cirurgião cardiovascular Schariff Moysés.

O cirurgião explica ainda que a utilização de energéticos associados ao álcool pode ocasionar infartos. “Se o indivíduo ingerir cerca de 250 ml de energético diariamente, associado ao álcool, poderá causar uma trombose nos vasos sanguíneos, que pode resultar em uma embolia pulmonar ou infarto”, comenta.

Os energéticos também podem acarretar problemas emocionais como a depressão. “Algumas pessoas tomam muito energético e acabam ficando depressivas. Com a depressão, a imunidade fica mais baixa facilitando a ocorrência de infecções”, explica Schariff.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite a venda de bebidas energéticas no país desde 1998, depois de analisar a segurança desses produtos. Atualmente, as bebidas energéticas são dispensadas da obrigatoriedade de registro junto a Anvisa e regulamentadas como alimentos pela Resolução RDC 273/2005.

Por determinação de Anvisa, os rótulos das bebidas consideradas energéticas devem trazer orientações sobre o consumo e advertências para grupos específicos.

COMO FALAR SOBRE DROGAS COM SEU FILHO



Como falar sobre drogas com os filhos 

Brasileiros Humanitários em Ação
A partir dos 7 anos os pais podem introduzir o assunto

Muitos pais sentem dificuldade em falar com os filhos sobre drogas e a falta de diálogo pode ser prejudicial ao desenvolvimento ético e psicológica da criança. Crianças a partir de 7 anos normalmente já possuem amadurecimento intelectual suficiente para conversar sobre o assunto, mas é importante que os pais estejam bem informados sobre o assunto.

Dr. MarceloReibscheid, pediatra do Hospital São Luiz, explica que o exemplo é o primeiro passo para o sucesso na formação da criança. “A influência dos pais desde cedo pode poupar o filho de experiências negativas associadas ao uso de drogas e pode até mesmo salvar a sua vida. Fazer uso de drogas, mesmo que cigarro ou álcool pode despertar o interesse da criança, entre outros malefícios”.

Uma das principais dificuldades dos pais está no diálogo. Ainda de acordo com o pediatra, antes da conversa os pais precisam se educar, se inteirar sobre as drogas mais comuns, os efeitos no cérebro e no corpo, os sintomas que provocam, as gírias e como são utilizadas.

“É importante lembrar os filhos que o perigo não está somente no uso constante de álcool e drogas. O ocasional também pode trazer consequências, como perder uma prova ou trabalhos escolares. Os conceitos de responsabilidade e a orientação para lidar com situações complicadas também ajudam no desenvolvimento ético do adolescente ou da criança e os afasta das más companhias e escolhas”, alerta o especialista.

Para Reibscheid, quando os pais agem pautados por essas instruções, aprendem a usar melhor sua força, seu amor e sua preocupação para ajudar o filho a se situar bem no mundo, promovendo seu bem-estar e o mantendo distante das drogas.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

USO DE DROGAS COMEÇA PELO ALCOOL




Uso de drogas começa pelo álcool  

O Diário
Consequências do Álcool: afeta mecanismo cerebral de tomada de decisões.

Quanto mais cedo uma criança passa a ingerir álcool, maior é o prejuízo para o seu desenvolvimento cerebral e cognitivo, pois a substância afeta a área relacionada à tomada de decisões. Mais do que isso, o levantamento revela que os estudantes que usaram álcool demonstraram ter uma probabilidade até 16 vezes maior de uso de outras drogas. “Existe muita informação errada em relação às drogas em geral; inconscientemente passa-se a mensagem de que o álcool não é droga.

O que acontece é que o “lobby” do cigarro e o da bebida são muito fortes. Por isso se passa uma má impressão de que realmente o grande problema é a maconha, quando na realidade não é”, explica o professor de Psiquiatria Dagoberto Hungria Requião, do curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Há vários fatores que incentivam o consumo de álcool por adolescentes, segundo artigo dos pesquisadores Sérgio Duailibi e Ronaldo Laranjeira, do Instituto Nacional para Políticas Públicas do Álcool e Drogas do Departamento de Psiquiatria da Unifesp.

Entre eles, a propaganda direcionada a esse público, a disponibilidade da bebida em locais de fácil acesso, como postos de gasolina, e promoções do tipo open bar (com bebida liberada a partir do pagamento de entrada). No caso do álcool e do cigarro, que são substâncias legalizadas, mesmo havendo leis que proíbam a comercialização a menores de 18 anos, os adolescentes acabam tendo acesso a ambos. Além disso, o preço é baixo: com R$ 5,00 é possível comprar uma caixa de cigarros e uma dose de cachaça em um bar de rua.

Outro fator que contribui para o consumo é a aceitação dentro de casa. “Festa de um ano de criança tem bebida? Tem a pretexto de servir aos pais. É nesse tipo de festa que ocorrem os primeiros usos, sob o olhar complacente ou sob a ignorância dos pais”, diz o psiquiatra Carlos Salgado, conselheiro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead).

André Soares Saba, Psicólogo e Presidente da Casa do Oleiro Especializando em Dependência Química pela UNIFESP
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

CARTA DE UM JOVEM DROGADO


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Drogas na Adolescência


Alcoolismo na adolescência



 “Beber começa como um ato de liberdade caminha para o hábito e, finalmente, afunda na necessidade.” (Benjamin Rush, 1970).

A cultura Proálcool é passada de pais para filhos e incentivada pelos meios de comunicação de massa de uma geração a outra; os filhos vêem os pais como heróis, logo querem imitá-los. Esse consumo exacerbado é difícil de ser censurado, pois acontece em rodas de amigos e reuniões de família, sendo quase impossível convencer as crianças de que esse comportamento não é uma prática louvável, pois sendo seres em construção, os pequenos tendem a imitar as atitudes dos adultos; comumente escutam-se as crianças e adolescentes dizerem; ”não vejo a hora de completar meus dezoito anos, idade que geralmente na maior parcela das famílias os filhos ganham maior autonomia no sentido de escolher se querem ou não consumir bebidas de teor etílico.
Reside aí um uma questão paradoxal, pois a legislação brasileira proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos (Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996), entretanto é comum o consumo de bebidas de teor etílico entre adolescentes e jovens – seja no ambiente domiciliar, em festas e ambientes públicos. Culturalmente se promove a disseminação do hábito de beber. Assim até quem deveria velar pela aplicação das leis, não o faz, adotando uma postura apática diante da real situação. Há um distanciamento quase que acintoso entre teoria e prática. A fiscalização é branda e a Legislação a cada dia ficando em segundo plano, sendo usada apenas quando conveniente.
Quando problematizamos levando em conta a questão do gênero, vale à pena ressaltar que os garotos habitualmente recebem maior apoio da família para praticar o consumo da bebida, pois no imaginário dogmático coletivo, bebida é coisa de macho; culturalmente o garoto começa a beber para mostrar que está “virando” homem e que já agüenta um “porre”. Há também a questão da aceitação em rodas de amigos; nessa cultura massificada as pessoas reproduzem comportamentos irresponsáveis, mesmo não tendo clareza dos riscos a que estão expostos, a fim de ser aprazível a terceiros, na intenção de efetivamente ganhar identidade dentro de determinados “círculos sociais”.
Diante da problemática; é relevante informar que a pessoa que consome bebidas de teor alcoólico em demasia, principalmente se este consumo começar na adolescência, com o passar do tempo, desenvolverá dependência, se tornando um alcoólatra. Dentre os fatores que contribuem para a doença denominada alcoolismo podemos citar os de origem biológica, psicológica e sociocultural. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a dependência do álcool é condição freqüente, atingindo cerca de 10% da população adulta brasileira.
Estudo realizado pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, indica que o álcool é mais nocivo a saúde que drogas recreativas e ilegais como crack, heroína e cocaína. A pesquisa, que foi liderada pelo cientista britânico David Nutt, foi publicada em novembro de 2010 no periódico médico Lancet e considera, nos resultados alcançados, os danos ocasionados à saúde do usuário, os efeitos negativos na família e na comunidade, além de gastos com saúde pública e prisão.
O consumo demasiado de substâncias licita ou ilícita é perceptível quando saímos e observamos o cotidiano das cidades brasileiras, principalmente na noite e nos finais de semana quando é possível observar a presença massificada de pessoas em bares ou em reuniões restritas tendo como produto principal consumido bebidas alcoólicas.
O problema é inquietante! E diante das estatísticas que tendem a registrar os resultados e conseqüências negativas da pós-embriaguez fica evidente que prática não é saudável, porque interrompe um ciclo de desenvolvimento dos adolescentes e futuros cidadãos do País. Logo o consumo dessa droga licita poderá ser fator a influenciar negativamente a prática escolar dos jovens.

Há uma necessidade premente de a sociedade repensar a forma de lidar com essa celeuma - o alcoolismo na adolescência. É preciso que aconteça um amodernar, uma reflexão do modelo de comunidade que queremos e do futuro que almejamos. O Brasil precisa de políticas públicas focais direcionadas a esse público-alvo, para o enfrentamento da problemática, além de necessitar claro, de muitas outras coisas.

Para ultimar é necessário e impreterível que se reflita sobre a condição humana e a solidariedade; sabe-se e muito se discuti sobre a degradação social e moral que a humanidade tem enfrentado. Assim é inadiável que haja uma reflexão, na perspectiva de resolver a problemática do alcoolismo na adolescência nas diferenciadas e conturbadas, realidades sociais desse imenso país afora; a discussão é premente e fundamental para a construção de uma sociedade justa e onde a coesão social e moral prevaleçam. Caso contrário, perderemos parcela significativa de uma geração de jovens para o submundo dessa droga licita e suas consequências desastrosas.

(Joel Mesquita, sociólogo e escrivão de Polícia Judiciária Civil)
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Efeito do cigarro no organismo.


Reflexão



Fanatismo e tolerância

É natural que nas nossas escolhas, nas nossas andanças, encontremos essa ou aquela filosofia de vida que mais nos pareça adequada.

É compreensível que a escolha religiosa de cada um de nós tenha um caráter próprio e pessoal, que mais concorde com nossa visão de mundo e de Deus.

Assim também escolhemos o partido político, o time de futebol, o esporte preferido para praticar, o hobby para os momentos de lazer, que nos pareça o melhor, e que tenha mais significado para nós.

Como temos histórias de vida diferentes, percepções de mundo, valores, capacidades intelectuais e emocionais muito pessoais e individualizadas, cada um de nós faz suas escolhas externas em coerência com aquilo que já conquistou intimamente.

Dessa forma, mesmo que não concordemos com a opção de vida de outrem, mesmo que tal ou qual situação jamais possa ser nossa escolha, para alguém isso pode ser o melhor.

Portanto, compreender que não serão todos que aceitarão a nossa religião como a melhor, que verão nossa profissão como a mais acertada escolha ou que conseguirão entender nossas opções, tudo isso faz parte da vida.

Todas as vezes que tentarmos forçar alguém a pensar como nós, entraremos em campo perigoso.

Quando somos intolerantes com as opções distintas das nossas, quando não vemos com naturalidade outros caminhos trilhados por tantos, estamos demonstrando nossa inflexibilidade com a diversidade do pensar e do agir alheios.

O próximo passo, seguido à intolerância, será certamente o do fanatismo.

Quando não conseguimos aceitar as opções alheias, não conseguimos ver outros caminhos para trilhar, tendemos a impor nossas escolhas como a única verdade e a única opção lícita e saudável.

Seremos aqueles que tentaremos impor nossa religião, nossa filosofia de vida, nosso esporte ou nosso hobby aos que nos cercam, para que eles se convençam da nossa certeza, esquecendo-nos de que ela é nossa e de mais ninguém.

Disso concluímos que não nos cabe impor a ninguém nossa crença, seja religiosa, seja de vida, ou de qualquer matiz.

* * *

Se convidados a opinar sobre o que seja, que possamos expor nosso ponto de vista com naturalidade e tranquilidade, mas sem pretensão ou arrogância, como se o nosso caminho fosse o único que conduz para a felicidade, para o bem-estar.

Quando temos necessidade de impor o que pensamos, mostramos não só a fragilidade e incertezas que carregamos, como a necessidade constante de auto afirmar nossas crenças.

Numa sociedade tão diversificada como a nossa, pratiquemos a tolerância e a compreensão para com o próximo.

Mesmo as opções errôneas que o outro, porventura, tenha feito, serão lições preciosas para seu aprendizado, que talvez não ocorressem se não fosse de tal maneira.

Permitamos a cada um a liberdade do pensar e do agir, fazendo, de nossa parte, as opções que nos levem à felicidade, à paz e à consciência tranquila.

Tabagismo